quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Geometria Analítica/ Geometria de Coordenadas /Geometria Cartesiana- História






Os primeiros estudos ocorreram no século XVII e são atribuídos a René Descartes (1596-1650) a quem também se atribui as Coordenadas Cartesianas e a Pierre de Fermat ( 1601-1665), ambos graduados em direito.



A Geometria Analitica utiliza-se de processos particulares a fim de relacionar a Álgebra e a Geometria. Assim, a reta, circunferência ou figura podem ser estudadas de forma algébrica através da associação de equações a curvas e superfícies.
Apesar de se tratar de dois franceses, eles não trabalharam juntos , a Geometria Analítica é um dos casos , em ciência, de descoberta  independente e simultânea.
Como contribuição à geometria analítica Fermat deixou um pequeno texto intitulado Introdução aos Lugares Planos e Sólidos datado de no máximo de 1636, tendo sido publicado somente em 1679, postumamente, junto com sua obra completa. Fermat, era avesso a publicar seus trabalhos. Assim, Descartes costuma ser mais lembrado como criador da Geometria Analítica.
 Em 1629, por meio de seu trabalho de restauração de obras se propôs a reconstruir o Lugares planos de Apolônio ,que o levou a descobrir o principio fundamental da geometria analítica. Ao passo que Descartes partia de um lugar geométrico e então encontrava sua equação, Fermat partia de uma equação e então estudava o lugar geométrico.
Também é creditado a Fermat a descoberta das curvas conhecidas como Hipérbolesparábolas e espirais de Pascal.
Já  as contribuições de Descartes apareceram em 1637 em sua obra ( texto) intitulado ‘ A Geometria como um dos três apêndices do Discurso do Método’ , sendo também considerada o inicio da Filosofia moderna.
Este trabalho era acompanhado por três apêndices ,um deles o famoso La Géométrie, sendo essa a única publicação matemática de Descartes.
Neste apêndice encontramos:
 A explanação de alguns dos princípios da álgebra geométrica.
 Ao passo que para os gregos o produto de duas e três variáveis representavam a área de um retângulo e o volume de um paralelepípedo, para Descartes, x² representava o quarto termo da proporção 1:x = x: x²
A classificação de curvas e um método para construir tangentes à curvas.
E a resolução de equações de grau maior que dois e da regra de sinais de Descartes que estabelecia limites para o número de raízes positivas e negativas de um polinômio.



Vanessa Vargas
Carlos Schnorr
Franciele 
Geziela Rodrigues

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Geometria Analítica, Teorema de Pitágoras
 
 
 
Breve história de Pitágoras
 
Pitágoras foi um importante matemático e filósofo grego. Nasceu no ano de 570 a .C na ilha de Samos, na região da Ásia Menor (Magna Grécia). Provavelmente, morreu em 497 ou 496 a.C em Metaponto (região sul da Itália). Embora sua biografia seja marcada por diversas lendas e fatos não comprovados pela História, temos dados e informações importantes sobre sua vida.
Com 18 anos de idade, Pitágoras já conhecia e dominava muitos conhecimentos matemáticos e filosóficos da época. Através de estudos astronômicos, afirmava que o planeta Terra era esférico e suspenso no Espaço (ideia pouco conhecida na época). Encontrou uma certa ordem no universo, observando que as estrelas, assim como a Terra, girava ao redor do Sol.

Recebeu muita influência científica e filosófica dos filósofos gregos Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes.

Enquanto visitava o Egito, impressionado com as pirâmides, desenvolveu o famoso Teorema de Pitágoras. De acordo com este teorema é possível calcular o lado de um triângulo retângulo, conhecendo os outros dois. Desta forma, ele conseguiu provar que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

Atribui-se também a ele o desenvolvimento da tábua de multiplicação, o sistema decimal e as proporções aritméticas. Sua influência nos estudos futuros da matemática foram enormes, pois foi um dos grandes construtores da base dos conhecimentos matemáticos, geométricos e filosóficos que temos atualmente
Fonte:http://www.suapesquisa.com/pesquisa/pitagoras.htm
 
 
Confira o vídeo do tele curso a respeito do Teorema de Pitágoras
 
 
O teorema de Pitágoras é um dos primeiros a serem aprendido na disciplina de matemática durante o ensino fundamental. Começamos a ter contato com ele durante as aulas de geometria para descobrirmos o perímetro de um triângulo. Logo mais tarde quando passamos a trabalhar com o plano cartesiano começamos a perceber de forma mais prática a importância do teorema para encontrarmos a distância entre os pontos no plano e cada vez mais ele se faz presente.  
 
 


Dado o plano cartesiano, vamos estabelecer a distância entre os pontos A e B.



Podemos observar que os pontos possuem coordenadas, sendo o ponto A (xa,ya) e B (xb,yb), note a formação do triângulo retângulo ABC, onde os lados BC: cateto, AC: cateto e AB: hipotenusa.
Verificamos que a distância entre os pontos A e B é a hipotenusa do triângulo retângulo, que pode ser calculada aplicando o Teorema de Pitágoras. Com o auxílio da Álgebra e de conhecimentos geométricos podemos generalizar e construir uma fórmula que determine a distância entre dois pontos no plano, conhecendo suas coordenadas.

Cateto BC: yb – ya
Cateto AC: xb – xa
Hipotenusa AB: distância (D)

Pelo Teorema de Pitágoras temos: “o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos”


Fonte:http://www.mundoeducacao.com/matematica/distancia-entre-dois-pontos.htm
Acreditamos que através de demonstrações tais quais as apresentadas  nesta postagem auxiliam na fixação deste teorema que pela forma que foi apresentado facilita a compreensão parte dos alunos. Também com exemplos simples poderia mais facilmente fazer esta transposição da teoria para a prática, conseguindo assim perceber e aplicar os conhecimentos obtidos no contexto onde se insere.
 
 
 
Clóvis da Costa
Edmilson dos Reis Machado
Fabio Adriano da Rosa
Felipe de Almeida da Rosa
Jó Adriano da Cruz

domingo, 8 de dezembro de 2013

Geometria Analítica

Um pouco de história...


A introdução da geometria analítica impulsionou o início da matemática moderna. O conceito de geometria analítica é atribuído a René Descartes (1596 – 1650) devido aos seus estudos em que relacionava álgebra com a geometria para aprofundar estudos com objetos geométricos. Descartes alcançou um progresso muito significativo em seus métodos em uma publicação chamada Discurso do Método, com o ensaio anexo chamado Geometria, em 1637. Outra personalidade que também contribuiu para as grandes descobertas nesta área da matemática foi Pierre de Fermat (1601-1665), que como Descartes, também era formado em direito.

Para iniciar o estudo sobre geometria analítica, é preciso conhecer o Plano Cartesiano:


A linha vertical é representada pelo eixo y, chamado de eixo das ordenadas. A linha horizontal é representada pelo eixo x e é chamada de eixo das abscissas. O estudo da geometria analítica contribui tanto para o conhecimento dos matemáticos quanto para profissionais de outras áreas, como, engenharia, robótica, arquitetura, dentre outras.        
Encontramos alguns vídeos sobre geometria analítica, que queremos compartilhar:

O vídeo: Um ponto de Vista, pode ser usado para iniciar a explicação sobre o que são os eixos das abscissas e das coordenadas. 


O vídeo : Tesouro Cartesiano, aborda as coordenadas cartesianas e o ponto médio.


O vídeo: O Bilhar, o dentista e o Teatro São Carlos traz alguns conceitos sobre a elipse:




O grupo acredita que com o uso de recursos como estes, as aulas podem ser mais dinâmicas e mais fáceis de serem entendidas pelos alunos. 

Grupo:
Camila Lehnen
Diego Dalla Vale
Diovana Weber
Ingrid Schmidt


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Iniciando Geometria com manipulação do geoplano

A geometria precisa ser manipulada para que possa ser realmente compreendida pelos alunos. Neste sentido, estamos apresentando o recurso que foi utilizado pela aluna Adriana no Estágio Supervisionado II, o projeto desenvolvido sobre quadriláteros, na Escola Fernando Ferrari de Estância Velha. O recurso utilizado para explorar o estudo dos quadriláteros foi o geoplano.
                                         Foto: Geoplano produzido por aluno da turma

O geoplano também pode ser encontrado em formato digital, o qual poderá ser explorado sempre que possível uso da sala de informática da escola. Neste projeto, os alunos confeccionaram seu geoplano de forma manual, com madeira e pregos. Eles adoraram!
Depois do geoplano pronto, os alunos puderam manipular livremente para perceber todas as figuras que podem ser formadas com o seu material.

Durante todas as aulas do projeto, antes de realizar qualquer atividade com quadriláteros, os alunos reproduziam as figuras no seu geoplano, para que pudessem perceber as semelhanças e diferenças entre as figuras. No decorrer dos encontros, a professora pedia aos alunos que produzissem determinados quadriláteros, desenhando em folha de ofício, a partir de algumas características dadas pela professora. Os alunos tinham dificuldades em desenhar os quadriláteros. Depois de reproduzirem as figuras no geoplano, a representação no papel ficou mais fácil.

Conforme as aulas foram acontecendo, a professora foi trabalhando diversas propriedades dos quadriláteros. Ao estudar a soma dos ângulos internos, os alunos puderam explorar o estudo da álgebra.





 A partir da manipulação deste recurso durante as aulas do projeto, foi possível perceber o quanto o estudo da geometria pode ser significativo para os alunos, desde que seja explorado e trabalhado de forma que motive os alunos a enfrentar os desafios.

Adriana Andréia Schenkel
Adriano Fontoura
Geziela Rodrigues da Silva

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

GEOMETRIA ANALÍTICA

            A Geometria Analítica é fruto da fusão entre a geometria com a álgebra. A necessidade desta criação advém do pouca operacionalidade da geometria criada pelos gregos. Isto acontece por que somente em meados do século XVII a álgebra alcançou as condições necessárias para poder fundir-se com a geometria.
            Nesta construção genial o mérito não é de uma pessoa, e sim de duas. Exatamente, duas pessoas, que não trabalharam juntas mas que descobriram simultaneamente e independentemente a geometria analítica.
            Essas duas personalidades geniais, são francesas, Pierre de Fermat (1601-1665) e René Descartes (1596-1650), com a peculiaridade de ambos serem formados em direito, são os responsáveis por esse grande avanço científico. Pierre de Fermat, movido por sua paixão por matemática, dedicou-se ao estudo em suas horas de lazer. Já Descartes
dedicou-se ao estudo matemático por razões filosóficas. Para ele, as demonstrações ou justificativas matemáticas proporcionavam certeza sobre o assunto que tratavam.
            O trabalho de Fermat não foi publicado, devido a personalidade tímida e reservada de nosso gênio, circulando apenas em forma de manuscrito.  Neste trabalho Fermat introduziu a ideia de eixos perpendiculares e descobriu as equações gerais da reta, circunferência e equações mais simples para parábolas, elipses e hipérboles, e depois demonstrou que toda equação de 1º e 2º grau pode ser reduzida a um desses tipos.
           
René Descartes (1596-1650) é anunciado como o pai da Geometria Analítica, por ter escrito sua mais famosa obra: o Discours de la méthode por bien conduire sa raison et chercher la verité dans les science (Discurso do método para bem conduzir a razão e procurar a verdade nas ciências).
           


Diferente do tímido Fermat, podemos encontrar a obra de Descartes traduzida. Podemos acessar o site http://www.josenorberto.com.br/DESCARTES_Discurso_do_m%C3%A9todo_Completo.pdf, entre outros.
            A Geometria Analítica, como é hoje, pouco se assemelha às contribuições deixadas por Fermat e Descartes. Inclusive sua marca mais característica, um par de eixos ortogonais, não usada por nenhum deles. Mais, cada um a seu modo, sabiam que a idéia central era associar equações a curvas e superfícies. Neste particular, Fermat foi mais feliz. Descartes superou Fermat na notação algébrica.
            Nossa geometria analítica, já mencionada como diferente das de Fermat e Descartes, nos apresenta vários recursos para a construção do conhecimento.
            Destacamos os recursos digitais, tão disseminados em nossos dias, como ferramentas práticas e eficiente. Tomemos como exemplo um jogo virtual, disponível em http://www.uff.br/cdme/jct/jct-html/jct-br.html, no qual devemos formar o triângulo pedido, movendo os pontos A, B e C sobre uma malha traçada sobre um plano cartesiano.
Ilustração obtida no desenvolvimento de uma partida.
            Outras mídias digitais são vídeos educativos disponíveis em sites como www.youtube.com, por exemplo. O jardim de números, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=X-BK4_VvnXg, por exemplo, nos mostra a possibilidade de uso de geometria aplicada à situações do cotidiano.




Imagens ilustrativas do vídeo Jardim de números.

Juarez Lima Junior
Matheus Oliveira
Michelle Ternus

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Escola Municipal Artuíno Arsand


A Escola Municipal Artuíno Arsand foi fundada em 1976, antes mesmo da emancipação política do município de Parobé, que ocorreu em 25/11/1981, quando a Assembléia Legislativa aprova o pedido de emancipação. Na época, Parobé era distrito de Taquara.

Quando foi fundada, a escola funcionava no prédio da Sociedade Recreativa Oriental, pertencente ao Sr. Trajano. seu nome na época era Escola da Vila Guarani e contava com duas salas de aula.

Em 1977, a escola passou a funcionar em prédio próprio. O terreno foi doado pelo Sr. Artuíno Arsand. O novo prédio possuía duas salas de aula, sendo que na Sociedade Oriental ainda funcionava uma sala. Em 1978 foi construído mais um bloco na escola, ficando quatro salas de aula. Em 1981, um barracão próximo à Escola serviu como sala de aula. A demanda aumentava a cada ano e em 1982, foi alugada uma casa próxima da Escola. Em 1985, mais uma sala foi construía. Em 1986, foram construídas duas novas salas, mas estas eram de madeira. De qualquer forma, ajudaram a diminuir o problema da falta de espaço para acomodar os alunos. Em 1991, foi construída a sala da pré-escola. Em 1996, a erosão fez com que o muro da escola desmoronasse e as salas de madeira poderiam desabar, e o barracão do bairro serviu, mais uma vez, como duas salas de aula.

Finalmente, em 1998, a Administração Municipal aprovou o projeto de construção de um prédio novo para a escola, com 1.053,66 m². Durante as obras, as aulas ocorriam num pavilhão próximo à escola, onde foram improvisadas sete salas de aula, dois banheiros, uma cozinha e uma sala administrativa.

Em 2000, a Escola retornou ao seu lugar de origem, agora com um novo prédio, com dez salas e atendendo aproximadamente 500 alunos. Atualmente, a escola é formada por 345 educandos, 44 educadores, 2 secretárias, 2 auxiliares de biblioteca, 5 serventes e 2 vigilantes.

 

Eu, Adriana, fui aluna desta escola de 1987 a 1990. Estudei nas salas de madeira e acompanhei a história desta escola. Embora tenha sido aluna desta escola, não tenho fotos da parte externa da escola, para visualizar como era naquela época. Tenho apenas aquelas fotos na biblioteca, com a Bandeira Nacional ao fundo. A própria escola não possui um arquivo ou álbum adequado de fotos antigas, pois com tantas mudanças e improvisos para acomodar os alunos e a administração da Escola, o que se mantém são os arquivos de documentos e fichas dos alunos.

Abaixo, uma foto atualizada da Escola Municipal Artuíno Arsand, localizada na Rua Santa Cristina em Parobé.
 
 

 

Adriana Andréia Schenkel

Adriano Fontoura

Geziela Rodrigues da Silva

sábado, 16 de novembro de 2013

COLÉGIO LUTERANO SIÃO: 93 anos fazendo história na educação de Araricá


Nosso grupo escolheu, visitou e pesquisou uma escola que completou, em outubro deste ano, 93 anos, que está situada na cidade de Araricá. O Colégio Luterano Sião foi a primeira escola do município, e naquela época, Araricá ainda era distrito de São Leopoldo. Entrevistamos a diretora Sônia Reichert e o Pastor Dilo Vorpage, pastor da comunidade e professor na escola.

A Escola Evangélica Luterana de Ensino Fundamental Sião, ou Grupo Escolar “Zion”, surgiu no ano de 1920, logo após a fundação da Comunidade Evangélica Luterana Sião, que tinha o objetivo de atender as crianças, filhos de imigrantes alemães que chegaram à região por volta de 1875 e trouxeram consigo o dialeto de Hünrich.
O início da igreja e escola foi em uma casa e só depois de 13 anos que a Igreja foi construída. Em função disto, o ano que consta gravado na Igreja corresponde a 1933.

Sião é o nome da colina que está a sudeste de Jerusalém, onde esteve situada originalmente a cidade de Jerusalém. Depois de conquistada por Davi, Jerusalém recebeu o nome de “Cidade de Davi”. Nela foi construído o Templo de Salomão. Com o crescimento da cidade, Sião ficou conhecido como toda a colina em que está a cidade de Jerusalém. Por causa do Templo que significa a presença de Deus na terra, o Monte Sião ficou sendo conhecido pelo Monte de onde vem a salvação de Deus. O salmo 125.1 diz: “Os que confiam no Senhor são como o Monte Sião, que não se abala firme para sempre”. Assim o nome da comunidade Sião e da Escola Sião foi escolhido por estar também situado no alto de uma colina, e através destes veículos missionários os Cristãos Luteranos querem levar a Palavra de Deus a todas as pessoas de nossa cidade para mostrar que de “Sião” vem a palavra que dá sabedoria e salvação.
Nos primeiros anos, as aulas eram ministradas por Pastores ou estudantes de Teologia, vindos do Seminário Luterano Concórdia de Porto Alegre, dentro da capela da igreja. Logo após os pais reuniram-se e construíram a primeira sala de aula multiseriada, que abrangia do 1º ao 5º ano primário, sendo o primeiro pastor e professor o senhor João Winterle.
No ano de 1930, o então Presidente Getúlio Vargas, instaurou o Estado Novo, onde foi proibido o uso de qualquer língua que não fosse a Portuguesa, dando um novo rumo ao método pedagógico de ensino na Escola, pois até então o dialeto alemão era considerada a língua mãe da comunidade. Muitos registros se perderam com o passar dos anos e principalmente com a Segunda Guerra Mundial, muitos foram incinerados, pois estavam escritos em alemão.
Na medida em que o tempo passou, as dependências físicas foram sendo ampliadas e hoje a escola conta com 8 salas de aulas, laboratório, biblioteca, laboratório de informática e sala de recursos, sendo que no centro de toda esta estrutura, encontra-se a igreja. A igreja situada no centro das escolas luteranas faz parte da ideologia de Martin Lutero, para lembrar que a escola além de ensinar os conteúdos curriculares também deveria ensinar a palavra de Deus.

Camila Aparecida Lehnen
Diego Dalla Valle
Diovana Weber
Ingrid Ildegard Schimidt

quinta-feira, 14 de novembro de 2013


História da Educação: Parobé

Parobé, é a cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre com aproximadamente 54 mil habitantes. Possui 31 anos de constituição, porém a região era habitada inicialmente por índios, e em meados do século XVIII começaram a chegar os lusobrasileiros e imigrantes portugueses, que para viverem na região entraram em conflito com os índios, que se retiraram para regiões mais afaastadas. No século XIX, toda a região hoje pertencente a Parobé estava povoada, viviam a margem do Rio dos Sinos, pois viviam da agricultura e pecuária, e transportavam estes pelo rio até a capital para realizar a venda, hoje em dia o Rio dos Sinos não é mais navegável. Nessa época, pertencíamos ao município de Santa Cristina do Pinhal, que com toda esta produção agrícola, se tornou influente produtora de farinha, logo após, iniciou-se a povoação das terras do então municipio de Taquara, chamando-se Mundo Novo, o povoado começou a se desenvolver rapidamente, e Santa Cristina do Pinhal se tornou apenas um Bairro de Taquara Mundo Novo, que agregava as terras das então cidades, Taquara, Parobé, Nova Hartz, Araricá e Sapiranga. Santa Cristina do Pinhal teve um crescimento significativo após a construção da estrada de ferro em 1904( estação ferroviária imagem 1), que recebeu o nome de Parobé, em Homenagem ao engenheiro da obra, senhor João Pereira Parobé, que realizou a construção em terras doadas por João Mosmann, após esta construção a região começou a ser identificada informalmente por Parobé, com o desenvolvimento proporcionado pela estrada de ferro, localidades como Sapiranga e Nova Hartz tornaram-se município. Em 1973, Parobé começou a ser designado bairro de Taquara, separadamente de Santa Cristina do Pinhal, que constituía um distrito de Taquara. Em 1º de maio de 1982, Parobé emancipou-se, tornando-se assim Município, e com a divisão de terras entre Taquara e Parobé, Santa Cristina do Pinhal, tornou-se distrito de Parobé.
                        Imagem 1 - Antiga estação Ferroviária de Parobé

A primeira escola construída nas terras de Parobé, foi a então EMEF Diniz Martins Rangel, que se localiza no interior da cidade. Devido a distância, não conseguimos realizar a pesquisa nesta.

A escola que escolhemos para pesquisa foi a Escola Estadual de Ensino Médio Engenheiro Parobé que foi criada em 7 de janeiro de 1939 com o nome de Grupo Escolar de Parobé e funcionava num prédio que hoje não existe mais, na esquina da rua Alfredo Feiten com João Correia. Foi a segunda escola do bairro Parobé, porém a primeira a oferecer o antigo 1º grau completo( hoje Ensino Fundamental), e por muitos anos a única a oferecer o 2º grau (Hoje Ensino médio). As pessoas até aproximadamente o ano 1995, Cursavam o Ensino Fundamental( geralmente até a 5º série, pois as outras escolas ofereciam somente até esta série) em outras escolas, e se quisessem continuar a estudar, eram transferidas para O Engenheiro Parobé, como é chamada pela população.
O nome da escola é devido a homenagem ao engenheiro que construiu a estrada de ferro que ligava Novo Hamburgo a Canela. Como o antigo prédio não tinha mais condições de abrigar os alunos, foi construído e inaugurado no ano de 1953, o prédio central da escola, no local onde funciona até hoje, situado a rua João Correia, nº 391, no centro de Parobé (Imagem 2).
Segundo a coordenação da escola, quando iniciou a escola, era exigido para lecionar somente o então Ensino Médio, após, com mudanças e criação políticas escolares, foi exigido o curso Normal, que geralmente era oferecido às pessoas nas férias escolares de verão, com o passar dos anos, começou a ser exigido Licenciatura para lecionar área, e como vemos hoje, para séries iniciais, é exigido somente o curso de nível médio Magistério/Normal.
A Escola nos dias de hoje, funciona nos três turnos, com 1036 alunos, entre as séries iniciais e Ensino Médio.
Hoje há 17 escolas Municipais e 5 Estaduais no município, sendo que 4 oferecem Ensino Médio.
O lema da escola é: ESCOLA ENGENHEIRO PAROBÉ, AQUI VOCÊ FAZ A SUA HISTÓRIA.
                   Imagem 2 - Localização da Escola no google maps

                       Imagem 3 -  Vista da escola no google maps
                       Imagem 4 - Vista da escola no google maps 2


Grupo: Juarez H. G. L. Junior
             Matheus S. de Oliveira
             Michelle Ternus

terça-feira, 12 de novembro de 2013

HISTORIA DA EDUCAÇÃO EM SAPIRANGA

Centro Sinodal de Ensino Médio de Sapiranga - Unidade de Ensino Duque de Caxias


Realizamos a pesquisa para a postagem neste blog na escola mais antiga de Sapiranga, o  Centro Sinodal de Ensino Médio de Sapiranga - Unidade de Ensino Duque de Caxias.
A história desta escola e da educação em Sapiranga, tem uma relação direta com a chegada de colonos alemães na Colônia do Padre Eterno, a partir de 1833. No entanto, a intensificação do processo migratório ocorreu a partir de 1845 e a escola foi criada somente no ano de 1850, pelos próprios colonos, em algum momento do primeiro semestre. Eles organizaram uma Associação Escolar (Schulverein) para atender às crianças evangélicas, sendo, por isso, denominada Escola Alemã Evangélica. As famílias evangélicas mantinham essa associação, contratando o professor e providenciando o seu pagamento. Tendo em vista a perda da data de fundação, na década de 1990 se convencionou internamente que o dia 1° de julho seria oficialmente a data de comemoração de aniversário da instituição.
Tudo começou com um professor e 33 alunos, de séries diferentes, não se sabe quantas. Provavelmente as primeiras aulas foram dadas na casa de algum colono e, por bom tempo, aconteciam no prédio da Igreja Evangélica. O primeiro prédio escolar foi construído somente em 1880.   
Alunos em 1906
           
            Naquela época, havia entre 240 e 250 dias letivos. As aulas já iniciavam em 1º de fevereiro, não havendo férias de julho.
Ao que tudo indica, nas primeiras décadas, o número de alunos não cresceu muito, pois em 1930 havia um total de 69 alunos. Em 1940, esse número era de 100 alunos e, em 1992, era de 300 alunos.
                                                             Alunos em 1922 

O novo nome da escola surgiu em 1940, por necessidades circunstanciais. No contexto da Segunda Guerra Mundial, por interferência do governo, foi necessário relegar o ensino da Língua Alemã para um segundo plano e instituir um nome brasileiro na escola. Por isso, escolheu-se Duque de Caxias como patrono para ser homenageado. Dessa época em diante, iniciaram-se as matrículas para alunos de outras confissões religiosas.
                                                        
                                                          Alunos em 1954 

Em 1951, o professor Lúcio Fleck assumiu a direção da escola que, então, denominava-se Escola Duque de Caxias, cujo nome foi modificado em seguida para Escola Evangélica Duque de Caxias, sendo, em 1952, aberto o Curso Pré-primário. Lúcio Fleck, que mais tempo permaneceu como diretor da instituição, 32 anos seguidos, em janeiro de 1984 passou a direção ao professor Valdomiro Dockhorn.
No ano de 1985, a escola oferecia desde o Jardim de Infância até a 6ª série, contando com 225 alunos matriculados e o corpo docente era formado por 12 professores, além do diretor. Neste mesmo ano, a escola passou a oferecer o estudo das línguas Alemã e Inglesa. Em 1986, foi implantada a 7ª série e, no ano seguinte, a 8ª série. Em 1991, a Escola passou por novo período de transição, quando assumiu a direção a professora Marlise Müller. No ano seguinte, em 1992, a direção foi assumida pelo professor Jadir Heitor Rasche, verificando-se uma matrícula de 300 alunos na época.
No início de 1994, foi implantada a informática educativa. Também neste ano foi implantado o Projeto Supletivo de Ensino de 1º Grau, em convênio com empresas de calçados da comunidade, que se fez necessário para ocupar o espaço ocioso no turno da noite.
Em 1995, a escola implantou outro grande projeto, dando o segundo passo para a diversidade, que passou a ser cada vez mais intensificada nos anos seguintes. Iniciaram-se as atividades do 2º grau, hoje Ensino Médio. O objetivo da escola, com o Ensino Médio, era possibilitar aos seus alunos a continuidade dos estudos em nossa cidade. Nesse momento, a escola passou a se denominar Escola Evangélica Duque de Caxias – 1º e 2º Graus, com 500 alunos e 37 professores. Dois anos depois, foi implantado também o Ensino Médio Noturno. Nesse tempo, tendo em vista a implantação da Educação profissional e outros projetos, fez-se necessário alterar a natureza jurídica da escola que passou a ser Instituto Sinodal Duque de Caxias.
Nos últimos anos, esta escola foi passando por notáveis melhorias em seu prédio e na qualidade do ensino. Hoje ela é sem duvida destaque e referencia no ensino em Sapiranga.

 Escola Hoje




























                                                        

 Clóvis da Costa
Edmilson dos Reis Machado
Fabio Adriano da Rosa
Felipe de Almeida da Rosa
Jó Adriano da Cruz