História da Educação: Parobé
Parobé, é a cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre com
aproximadamente 54 mil habitantes. Possui 31 anos de constituição,
porém a região era habitada inicialmente por índios, e em meados
do século XVIII começaram a chegar os lusobrasileiros e imigrantes
portugueses, que para viverem na região entraram em conflito com os
índios, que se retiraram para regiões mais afaastadas. No século
XIX, toda a região hoje pertencente a Parobé estava povoada, viviam
a margem do Rio dos Sinos, pois viviam da agricultura e pecuária, e
transportavam estes pelo rio até a capital para realizar a venda,
hoje em dia o Rio dos Sinos não é mais navegável. Nessa época,
pertencíamos ao município de Santa Cristina do Pinhal, que com toda
esta produção agrícola, se tornou influente produtora de farinha,
logo após, iniciou-se a povoação das terras do então municipio de
Taquara, chamando-se Mundo Novo, o povoado começou a se desenvolver
rapidamente, e Santa Cristina do Pinhal se tornou apenas um Bairro de
Taquara Mundo Novo, que agregava as terras das então cidades,
Taquara, Parobé, Nova Hartz, Araricá e Sapiranga. Santa Cristina do
Pinhal teve um crescimento significativo após a construção da
estrada de ferro em 1904( estação ferroviária imagem 1), que recebeu o nome de Parobé, em Homenagem
ao engenheiro da obra, senhor João Pereira Parobé, que realizou a
construção em terras doadas por João Mosmann, após esta
construção a região começou a ser identificada informalmente por
Parobé, com o desenvolvimento proporcionado pela estrada de ferro,
localidades como Sapiranga e Nova Hartz tornaram-se município. Em
1973, Parobé começou a ser designado bairro de Taquara,
separadamente de Santa Cristina do Pinhal, que constituía um
distrito de Taquara. Em 1º de maio de 1982, Parobé emancipou-se,
tornando-se assim Município, e com a divisão de terras entre
Taquara e Parobé, Santa Cristina do Pinhal, tornou-se distrito de
Parobé.
Imagem 1 - Antiga estação Ferroviária de Parobé
A primeira escola construída nas terras de Parobé, foi a então
EMEF Diniz Martins Rangel, que se localiza no interior da cidade.
Devido a distância, não conseguimos realizar a pesquisa nesta.
A escola que escolhemos para pesquisa
foi a Escola Estadual de Ensino Médio Engenheiro Parobé que foi
criada em 7 de janeiro de 1939 com o nome de Grupo Escolar de Parobé
e funcionava num prédio que hoje não existe mais, na esquina da
rua Alfredo Feiten com João Correia. Foi a segunda escola do
bairro Parobé, porém a primeira a oferecer o antigo 1º grau
completo( hoje Ensino Fundamental), e por muitos anos a única a
oferecer o 2º grau (Hoje Ensino médio). As pessoas até
aproximadamente o ano 1995, Cursavam o Ensino Fundamental( geralmente
até a 5º série, pois as outras escolas ofereciam somente até esta
série) em outras escolas, e se quisessem continuar a estudar, eram
transferidas para O Engenheiro Parobé, como é chamada pela
população.
O nome da escola é devido a homenagem
ao engenheiro que construiu a estrada de ferro que ligava Novo
Hamburgo a Canela. Como o antigo prédio não tinha mais condições
de abrigar os alunos, foi construído e inaugurado no ano de 1953, o
prédio central da escola, no local onde funciona até hoje, situado
a rua João Correia, nº 391, no centro de Parobé (Imagem 2).
Segundo a coordenação da escola, quando iniciou a escola, era exigido para lecionar somente o então Ensino Médio, após, com mudanças e criação políticas escolares, foi exigido o curso Normal, que geralmente era oferecido às pessoas nas férias escolares de verão, com o passar dos anos, começou a ser exigido Licenciatura para lecionar área, e como vemos hoje, para séries iniciais, é exigido somente o curso de nível médio Magistério/Normal.
A Escola nos dias de hoje, funciona
nos três turnos, com 1036 alunos, entre as séries iniciais e Ensino
Médio.
Hoje há 17 escolas Municipais e 5
Estaduais no município, sendo que 4 oferecem Ensino Médio.
O lema da escola é: ESCOLA ENGENHEIRO
PAROBÉ, AQUI VOCÊ FAZ A SUA HISTÓRIA.
Imagem 2 - Localização da Escola no google maps
Imagem 3 - Vista da escola no google maps
Imagem 4 - Vista da escola no google maps 2
Grupo: Juarez H. G. L. Junior
Matheus S. de Oliveira
Michelle Ternus
Boa noite, muito boa a postagem do grupo, como é interessante ter acesso a história da educação do nosso município e saber um pouco mais sobre as escolas que poderemos estar trabalhando futuramente.
ResponderExcluirFaltou o grupo destacar qual período histórico da época da construção da escola, e podem também destacar se encontraram alguns registros sobre o tempo da obra da mesma, atas de professores, alunos...
Não chegaram conversar com algum professor que atua na escola desde a sua inauguração ou que tenha tempo de serviço nessa instituição, que pudesse relatar sobre como esta a escola hoje em comparação aos tempos antigos?
Aguardo novas postagens.
Abraços
Simone
Olá prof. Simone, como informa o texto, o primeiro prédio não existe mais, e não foi encontrada nenhuma foto com este. E quanto a conversar com professores, os professores não são muito antigos na instituição, os mais antigos possuem uns 15 anos na escola, logo eles já entraram na escola cursando licenciatura, ou formados. Os professores da escola em sua grande parte são formados na graduação, sendo que há um número significativo destes formados que possuem especialização, a outra parte se faz de professores que estãi com o Ensino Superior em curso, todos acima do 5 semestre.
ExcluirAbraços
Juarez
Matheus
Michelle
Olá, sei que não é fácil ter acesso a registros das escolas, mas podem conversar com a equipe diretiva ou com alguém da comunidade e fazer um levantamento de como foi na época da construção o envolvimento da comunidade com a escola, como os professores ministravam suas aulas, fazer um paralelo do momento histórico da construção do prédio com o momento histórico atual.
ResponderExcluirAguardo novas postagens.
Tutora Simone
Olá pessoal, estou aguardando novos relatos para continuar debatendo.
ResponderExcluirAguardando.
Tutora Simone
Olá prof.
ResponderExcluirConversando com um professor e uma das coordenadoras da escolas, conseguimos algumas informações acerda de 15 anos atrás.
Eles comentaram, que nesta época, os professores eram bastante tradicionais em sua forma de transmitir o conteúdo, eles relmente acreditavam que cópias eram a melhor forma de fazer com que o alunos aprendessem de form significativa, ao passar dos anos, com novas teorias de aprendizagem chegando aos cursos de Magistério/Normal, e Licenciatura, esses pensamentos foram se alterando, porém contaram-nos que houve uma época em que estava "na moda" o construtivismo", porém parece que não havia uma clareza quanto a essa linha de pensamento, os professores acreditavam que colocando uma figurinha na prova extremamente tradicional, estariam utilizando do construtivismo, alguns anos depois, as coisas foram ficando mais claras, alguns professores, a minoria, se aprofundou no construtivismos e procurou usá-lo em sala, hoje em dia com várias linhas de pensamento, percebe-se que cada professor tem uma forma de trabalhar os conteúdos, e que um professor muitas vezes utiliza de muitas tecnicas, metodologias para que haja a real construção do conhecimento. A coordenadora nos deixou claro, que essas informações são a partir das vivências no turno que trabalha, como a escola é grande, a cada turno há um vice-diretor e um coordenador.
Abraços
Juarez
Matheus
Michelle
Olá Matheus, que bom que conseguiram entrevistar um professor, pergunto a vocês o que entendem por ser um professor tradicional? E quando o professor fala em "na moda o construtivismo", o que ele quis dizer com isso? Vocês conhecem algum professor que trabalha com essa linha de planejamento?
ResponderExcluirAbraços,
Aguardo novas postagens
Tutora Simone
Profe, um professor tradicional é aquele que passa conteúdo no quadro, explica, passa exrcícios e aplica uma prova sem consulta. Quando começou a se comentar muito sobre aulas diferentes dessa, é o que se chama "estar na moda" e quando é muito comentado geralmente é experimentado se é tão bom assim como falam... No meu primeiro estágio utilizei a maneira tradicional, e no segundo estou adotando uma postura totalmente construtivista, e constatei que de fato é a melhor a ser utilizada.
ResponderExcluirOlá Michelle, ainda temos muitos professores tradicionais na educação, como você teve essa experiência ( tradicional) e viu que não foi bom, hoje pode optar por uma aula que envolve mais o aluno e o faz pensar, que bom.
ResponderExcluirVoltando a reportagem que o grupo pesquisou, faltou situar em que tempo da história o prédio escolar foi construído.
Sugiro que façam uma leitura do material base da semana 7, História da Educação Brasileira e façam um paralelo de como era o ensino naquele tempo e como está hoje, será que hoje ainda temos vestígios de aulas ou professores com o pensamento dos primeiros tempos da educação brasileira?
Aguardo retorno.
Tutora Simone
Professora e colegas, vejam como as coisas são interessantes. Cada sala de aula ou turma, melhor dizendo, tem suas características e são totalmente diferentes uma da outra, com o perdão deste chavão.
ResponderExcluirNo primeiro estágio, baseei minha metodologia em métodos construtivistas. Atividades, jogos, desafios, muita, mas muita conversa. Os alunos adoraram, se envolveram, talvez não tenham absorvido tanto quanto eu esperava, mas o resultado foi bom. Neste segundo estágio, chego com todo o "gás" na minha metodologia construtivista, e para minha surpresa, a turma pede que a aula seja mais tradicional, que as atividades lúdicas parecem mais brincadeiras e não querem construir seus conhecimentos a partir disso. O rendimento é melhor de maneira objetiva, passando o conteúdo e fazendo exercícios. Uma por que eles se sentem mais familiarizados com isso e segundo por que na aula deles é assim que acontece, não adiantando portando essa mudança de paradigma por um espaço de tempo curto, ou seja, durante o estágio.
A escola foi criada em 07 de janeiro de 1939.
Que bom que fizeste sua contribuição no trabalho.
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