segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Escola Municipal Artuíno Arsand


A Escola Municipal Artuíno Arsand foi fundada em 1976, antes mesmo da emancipação política do município de Parobé, que ocorreu em 25/11/1981, quando a Assembléia Legislativa aprova o pedido de emancipação. Na época, Parobé era distrito de Taquara.

Quando foi fundada, a escola funcionava no prédio da Sociedade Recreativa Oriental, pertencente ao Sr. Trajano. seu nome na época era Escola da Vila Guarani e contava com duas salas de aula.

Em 1977, a escola passou a funcionar em prédio próprio. O terreno foi doado pelo Sr. Artuíno Arsand. O novo prédio possuía duas salas de aula, sendo que na Sociedade Oriental ainda funcionava uma sala. Em 1978 foi construído mais um bloco na escola, ficando quatro salas de aula. Em 1981, um barracão próximo à Escola serviu como sala de aula. A demanda aumentava a cada ano e em 1982, foi alugada uma casa próxima da Escola. Em 1985, mais uma sala foi construía. Em 1986, foram construídas duas novas salas, mas estas eram de madeira. De qualquer forma, ajudaram a diminuir o problema da falta de espaço para acomodar os alunos. Em 1991, foi construída a sala da pré-escola. Em 1996, a erosão fez com que o muro da escola desmoronasse e as salas de madeira poderiam desabar, e o barracão do bairro serviu, mais uma vez, como duas salas de aula.

Finalmente, em 1998, a Administração Municipal aprovou o projeto de construção de um prédio novo para a escola, com 1.053,66 m². Durante as obras, as aulas ocorriam num pavilhão próximo à escola, onde foram improvisadas sete salas de aula, dois banheiros, uma cozinha e uma sala administrativa.

Em 2000, a Escola retornou ao seu lugar de origem, agora com um novo prédio, com dez salas e atendendo aproximadamente 500 alunos. Atualmente, a escola é formada por 345 educandos, 44 educadores, 2 secretárias, 2 auxiliares de biblioteca, 5 serventes e 2 vigilantes.

 

Eu, Adriana, fui aluna desta escola de 1987 a 1990. Estudei nas salas de madeira e acompanhei a história desta escola. Embora tenha sido aluna desta escola, não tenho fotos da parte externa da escola, para visualizar como era naquela época. Tenho apenas aquelas fotos na biblioteca, com a Bandeira Nacional ao fundo. A própria escola não possui um arquivo ou álbum adequado de fotos antigas, pois com tantas mudanças e improvisos para acomodar os alunos e a administração da Escola, o que se mantém são os arquivos de documentos e fichas dos alunos.

Abaixo, uma foto atualizada da Escola Municipal Artuíno Arsand, localizada na Rua Santa Cristina em Parobé.
 
 

 

Adriana Andréia Schenkel

Adriano Fontoura

Geziela Rodrigues da Silva

sábado, 16 de novembro de 2013

COLÉGIO LUTERANO SIÃO: 93 anos fazendo história na educação de Araricá


Nosso grupo escolheu, visitou e pesquisou uma escola que completou, em outubro deste ano, 93 anos, que está situada na cidade de Araricá. O Colégio Luterano Sião foi a primeira escola do município, e naquela época, Araricá ainda era distrito de São Leopoldo. Entrevistamos a diretora Sônia Reichert e o Pastor Dilo Vorpage, pastor da comunidade e professor na escola.

A Escola Evangélica Luterana de Ensino Fundamental Sião, ou Grupo Escolar “Zion”, surgiu no ano de 1920, logo após a fundação da Comunidade Evangélica Luterana Sião, que tinha o objetivo de atender as crianças, filhos de imigrantes alemães que chegaram à região por volta de 1875 e trouxeram consigo o dialeto de Hünrich.
O início da igreja e escola foi em uma casa e só depois de 13 anos que a Igreja foi construída. Em função disto, o ano que consta gravado na Igreja corresponde a 1933.

Sião é o nome da colina que está a sudeste de Jerusalém, onde esteve situada originalmente a cidade de Jerusalém. Depois de conquistada por Davi, Jerusalém recebeu o nome de “Cidade de Davi”. Nela foi construído o Templo de Salomão. Com o crescimento da cidade, Sião ficou conhecido como toda a colina em que está a cidade de Jerusalém. Por causa do Templo que significa a presença de Deus na terra, o Monte Sião ficou sendo conhecido pelo Monte de onde vem a salvação de Deus. O salmo 125.1 diz: “Os que confiam no Senhor são como o Monte Sião, que não se abala firme para sempre”. Assim o nome da comunidade Sião e da Escola Sião foi escolhido por estar também situado no alto de uma colina, e através destes veículos missionários os Cristãos Luteranos querem levar a Palavra de Deus a todas as pessoas de nossa cidade para mostrar que de “Sião” vem a palavra que dá sabedoria e salvação.
Nos primeiros anos, as aulas eram ministradas por Pastores ou estudantes de Teologia, vindos do Seminário Luterano Concórdia de Porto Alegre, dentro da capela da igreja. Logo após os pais reuniram-se e construíram a primeira sala de aula multiseriada, que abrangia do 1º ao 5º ano primário, sendo o primeiro pastor e professor o senhor João Winterle.
No ano de 1930, o então Presidente Getúlio Vargas, instaurou o Estado Novo, onde foi proibido o uso de qualquer língua que não fosse a Portuguesa, dando um novo rumo ao método pedagógico de ensino na Escola, pois até então o dialeto alemão era considerada a língua mãe da comunidade. Muitos registros se perderam com o passar dos anos e principalmente com a Segunda Guerra Mundial, muitos foram incinerados, pois estavam escritos em alemão.
Na medida em que o tempo passou, as dependências físicas foram sendo ampliadas e hoje a escola conta com 8 salas de aulas, laboratório, biblioteca, laboratório de informática e sala de recursos, sendo que no centro de toda esta estrutura, encontra-se a igreja. A igreja situada no centro das escolas luteranas faz parte da ideologia de Martin Lutero, para lembrar que a escola além de ensinar os conteúdos curriculares também deveria ensinar a palavra de Deus.

Camila Aparecida Lehnen
Diego Dalla Valle
Diovana Weber
Ingrid Ildegard Schimidt

quinta-feira, 14 de novembro de 2013


História da Educação: Parobé

Parobé, é a cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre com aproximadamente 54 mil habitantes. Possui 31 anos de constituição, porém a região era habitada inicialmente por índios, e em meados do século XVIII começaram a chegar os lusobrasileiros e imigrantes portugueses, que para viverem na região entraram em conflito com os índios, que se retiraram para regiões mais afaastadas. No século XIX, toda a região hoje pertencente a Parobé estava povoada, viviam a margem do Rio dos Sinos, pois viviam da agricultura e pecuária, e transportavam estes pelo rio até a capital para realizar a venda, hoje em dia o Rio dos Sinos não é mais navegável. Nessa época, pertencíamos ao município de Santa Cristina do Pinhal, que com toda esta produção agrícola, se tornou influente produtora de farinha, logo após, iniciou-se a povoação das terras do então municipio de Taquara, chamando-se Mundo Novo, o povoado começou a se desenvolver rapidamente, e Santa Cristina do Pinhal se tornou apenas um Bairro de Taquara Mundo Novo, que agregava as terras das então cidades, Taquara, Parobé, Nova Hartz, Araricá e Sapiranga. Santa Cristina do Pinhal teve um crescimento significativo após a construção da estrada de ferro em 1904( estação ferroviária imagem 1), que recebeu o nome de Parobé, em Homenagem ao engenheiro da obra, senhor João Pereira Parobé, que realizou a construção em terras doadas por João Mosmann, após esta construção a região começou a ser identificada informalmente por Parobé, com o desenvolvimento proporcionado pela estrada de ferro, localidades como Sapiranga e Nova Hartz tornaram-se município. Em 1973, Parobé começou a ser designado bairro de Taquara, separadamente de Santa Cristina do Pinhal, que constituía um distrito de Taquara. Em 1º de maio de 1982, Parobé emancipou-se, tornando-se assim Município, e com a divisão de terras entre Taquara e Parobé, Santa Cristina do Pinhal, tornou-se distrito de Parobé.
                        Imagem 1 - Antiga estação Ferroviária de Parobé

A primeira escola construída nas terras de Parobé, foi a então EMEF Diniz Martins Rangel, que se localiza no interior da cidade. Devido a distância, não conseguimos realizar a pesquisa nesta.

A escola que escolhemos para pesquisa foi a Escola Estadual de Ensino Médio Engenheiro Parobé que foi criada em 7 de janeiro de 1939 com o nome de Grupo Escolar de Parobé e funcionava num prédio que hoje não existe mais, na esquina da rua Alfredo Feiten com João Correia. Foi a segunda escola do bairro Parobé, porém a primeira a oferecer o antigo 1º grau completo( hoje Ensino Fundamental), e por muitos anos a única a oferecer o 2º grau (Hoje Ensino médio). As pessoas até aproximadamente o ano 1995, Cursavam o Ensino Fundamental( geralmente até a 5º série, pois as outras escolas ofereciam somente até esta série) em outras escolas, e se quisessem continuar a estudar, eram transferidas para O Engenheiro Parobé, como é chamada pela população.
O nome da escola é devido a homenagem ao engenheiro que construiu a estrada de ferro que ligava Novo Hamburgo a Canela. Como o antigo prédio não tinha mais condições de abrigar os alunos, foi construído e inaugurado no ano de 1953, o prédio central da escola, no local onde funciona até hoje, situado a rua João Correia, nº 391, no centro de Parobé (Imagem 2).
Segundo a coordenação da escola, quando iniciou a escola, era exigido para lecionar somente o então Ensino Médio, após, com mudanças e criação políticas escolares, foi exigido o curso Normal, que geralmente era oferecido às pessoas nas férias escolares de verão, com o passar dos anos, começou a ser exigido Licenciatura para lecionar área, e como vemos hoje, para séries iniciais, é exigido somente o curso de nível médio Magistério/Normal.
A Escola nos dias de hoje, funciona nos três turnos, com 1036 alunos, entre as séries iniciais e Ensino Médio.
Hoje há 17 escolas Municipais e 5 Estaduais no município, sendo que 4 oferecem Ensino Médio.
O lema da escola é: ESCOLA ENGENHEIRO PAROBÉ, AQUI VOCÊ FAZ A SUA HISTÓRIA.
                   Imagem 2 - Localização da Escola no google maps

                       Imagem 3 -  Vista da escola no google maps
                       Imagem 4 - Vista da escola no google maps 2


Grupo: Juarez H. G. L. Junior
             Matheus S. de Oliveira
             Michelle Ternus

terça-feira, 12 de novembro de 2013

HISTORIA DA EDUCAÇÃO EM SAPIRANGA

Centro Sinodal de Ensino Médio de Sapiranga - Unidade de Ensino Duque de Caxias


Realizamos a pesquisa para a postagem neste blog na escola mais antiga de Sapiranga, o  Centro Sinodal de Ensino Médio de Sapiranga - Unidade de Ensino Duque de Caxias.
A história desta escola e da educação em Sapiranga, tem uma relação direta com a chegada de colonos alemães na Colônia do Padre Eterno, a partir de 1833. No entanto, a intensificação do processo migratório ocorreu a partir de 1845 e a escola foi criada somente no ano de 1850, pelos próprios colonos, em algum momento do primeiro semestre. Eles organizaram uma Associação Escolar (Schulverein) para atender às crianças evangélicas, sendo, por isso, denominada Escola Alemã Evangélica. As famílias evangélicas mantinham essa associação, contratando o professor e providenciando o seu pagamento. Tendo em vista a perda da data de fundação, na década de 1990 se convencionou internamente que o dia 1° de julho seria oficialmente a data de comemoração de aniversário da instituição.
Tudo começou com um professor e 33 alunos, de séries diferentes, não se sabe quantas. Provavelmente as primeiras aulas foram dadas na casa de algum colono e, por bom tempo, aconteciam no prédio da Igreja Evangélica. O primeiro prédio escolar foi construído somente em 1880.   
Alunos em 1906
           
            Naquela época, havia entre 240 e 250 dias letivos. As aulas já iniciavam em 1º de fevereiro, não havendo férias de julho.
Ao que tudo indica, nas primeiras décadas, o número de alunos não cresceu muito, pois em 1930 havia um total de 69 alunos. Em 1940, esse número era de 100 alunos e, em 1992, era de 300 alunos.
                                                             Alunos em 1922 

O novo nome da escola surgiu em 1940, por necessidades circunstanciais. No contexto da Segunda Guerra Mundial, por interferência do governo, foi necessário relegar o ensino da Língua Alemã para um segundo plano e instituir um nome brasileiro na escola. Por isso, escolheu-se Duque de Caxias como patrono para ser homenageado. Dessa época em diante, iniciaram-se as matrículas para alunos de outras confissões religiosas.
                                                        
                                                          Alunos em 1954 

Em 1951, o professor Lúcio Fleck assumiu a direção da escola que, então, denominava-se Escola Duque de Caxias, cujo nome foi modificado em seguida para Escola Evangélica Duque de Caxias, sendo, em 1952, aberto o Curso Pré-primário. Lúcio Fleck, que mais tempo permaneceu como diretor da instituição, 32 anos seguidos, em janeiro de 1984 passou a direção ao professor Valdomiro Dockhorn.
No ano de 1985, a escola oferecia desde o Jardim de Infância até a 6ª série, contando com 225 alunos matriculados e o corpo docente era formado por 12 professores, além do diretor. Neste mesmo ano, a escola passou a oferecer o estudo das línguas Alemã e Inglesa. Em 1986, foi implantada a 7ª série e, no ano seguinte, a 8ª série. Em 1991, a Escola passou por novo período de transição, quando assumiu a direção a professora Marlise Müller. No ano seguinte, em 1992, a direção foi assumida pelo professor Jadir Heitor Rasche, verificando-se uma matrícula de 300 alunos na época.
No início de 1994, foi implantada a informática educativa. Também neste ano foi implantado o Projeto Supletivo de Ensino de 1º Grau, em convênio com empresas de calçados da comunidade, que se fez necessário para ocupar o espaço ocioso no turno da noite.
Em 1995, a escola implantou outro grande projeto, dando o segundo passo para a diversidade, que passou a ser cada vez mais intensificada nos anos seguintes. Iniciaram-se as atividades do 2º grau, hoje Ensino Médio. O objetivo da escola, com o Ensino Médio, era possibilitar aos seus alunos a continuidade dos estudos em nossa cidade. Nesse momento, a escola passou a se denominar Escola Evangélica Duque de Caxias – 1º e 2º Graus, com 500 alunos e 37 professores. Dois anos depois, foi implantado também o Ensino Médio Noturno. Nesse tempo, tendo em vista a implantação da Educação profissional e outros projetos, fez-se necessário alterar a natureza jurídica da escola que passou a ser Instituto Sinodal Duque de Caxias.
Nos últimos anos, esta escola foi passando por notáveis melhorias em seu prédio e na qualidade do ensino. Hoje ela é sem duvida destaque e referencia no ensino em Sapiranga.

 Escola Hoje




























                                                        

 Clóvis da Costa
Edmilson dos Reis Machado
Fabio Adriano da Rosa
Felipe de Almeida da Rosa
Jó Adriano da Cruz

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

História da Educação - Caxias do Sul

Colégio São José - 1901


Realizamos nossa pesquisa no município de Caxias do Sul e lá encontramos o colégio São José,localizado na rua Os 18 do Forte, foi fundado durante a república Velha, a história do colégio se mescla a história da  colonização da cidade de Caxias do Sul, onde em meio as dificuldades, inicialmente se estabeleceram 2000 colonos.
Na década de 1870, na região onde atualmente se localiza o município de Caxias do Sul,recebe os primeiros imigrantes, sendo em grande maioria Italianos, mas haviam também austríacos, brasileiros, Franceses,Ingleses e Espanhóis entre eles; sendo 70% analfabetos.
 Apesar da carência inicial de professores e de escolas, um ensino rudimentar foi organizado já em 1875, ano de chegada dos primeiros imigrantes, e ministrado por alguns dos mais instruídos, e logo por mestres que ocasionalmente a presidência da província enviava ou ali apareciam espontaneamente. Geralmente as aulas eram em alguma casa espaçosa, e mais tarde nas escolas simples construídas para esse fim. Entre os primeiros educadores cujo nome se lembra estava Luíza Morelli Marchioro, a Maestra.


            Assim, duas décadas depois o indicie de analfabetismo havia caído em torno de 30% para os homens e 70% para as mulheres.
            Logo  se tornou comum o ensino privado na região, sendo fortemente marcado pela cultura religiosa, entre estes se destaca As Irmãs de São José, que chegaram a região em 1898 em obra missionária.
                " A Congregação das Irmãs de São José remonta aos meados do século XVII, na cidade de Le-Puy-en-Velay, França.Sensibilizado face à ignorância religiosa, o abandono do povo diante da vida e da fé, o jesuíta Pe. Jean Pierre Médaille num gesto audacioso lançou a semente de seu Pequeno Projeto: Organizar grupos, constituídos de algumas mulheres, zelosas do serviço ao próximo, realizando a união entre si, com todas as pessoas e com Deus. É o início da Congregação das Irmãs de São José." ( fonte:http://www.saojosecaxias.com.br/institucional-historico.asp)
            Logo as instituições de ensino privado se tornaram comuns na região, as aulas eram ministradas em dialeto italiano e em menor escala em português,por ser menos compreendido, apesar de ser conhecida a necessidade do ensino do idioma português aos imigrantes.
            Caxias do Sul foi emancipada em 1892, em 1901 o colégio São José inicia formalmente suas atividades, tendo como fundadora e primeira diretora a Madre Felicidade.
Construído na época da República Velha (1889 -1930), hoje com 112 anos o colégio ainda é referência no município, desenvolvendo uma proposta de educação integral através de seus cursos infantil, fundamental e médio. Além das salas de aula conta com canchas esportivas, laboratórios de informática, química e biologia, uma ampla biblioteca e salas de uso múltiplo. Também estimula o voluntariado em seus alunos e realiza diversos projetos paralelos voltados à comunidade.



Vanessa Vargas
Carlos Schnorr
Franciele da Cruz